Justiça e polícia politizadas. Sociedade fragilizada.
Em meio ao que seria a comemoração do “Dia da Justiça”, observamos o descrédito que vem sofrendo a instituição simbolizada pela “dama cega”. Muitos empregam a falácia de que a polícia vem desempenhando o seu papel, mas a justiça tem promovido uma força reversa, colocando em circulação criminosos outrora capturados. No entanto, essa afirmação condiz com a realidade? Ou seria a velha dicotomia empregada que a “polícia prende e a justiça solta”?
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Há uma insatisfação notória por parte dos magistrados quanto aos inquéritos remetidos ao judiciário, onde segundo os mesmos as peças são frágeis e inconclusivas.
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Na Bahia, o governo do estado sucateou a sua polícia judiciária e resolveu investir estritamente no policiamento ostensivo. O que se vê são delegacias sem condições de trabalho, policiais sem a mínima preparação para cumprir seu papel, pois o estado deixou de investir em qualificação para não promover consequentemente a valorização.
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Não é apenas sucateando que se destrói uma instituição, as políticas empregadas também tem feito este papel. A exemplo disto temos a instituição que mais recebeu investimentos dentro da polícia judiciária, o Departamento de Polícia Técnica (DPT). O DPT tem promovido apenas politicas em prol das garantias da reserva de mercado da classe dos Peritos Criminais, massacrando e desvalorizando as outras categorias inseridas em sua estrutura.
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